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2011-06-18

Prólogo - Fallen Angel



Sinopse: Ódio. Uma arma perigosa que ninguém pode controlar.

Amor. Um escudo que escolhe seu dono e que pode ferir alguém.

Guerra. Onde ódio e amor lutam.

Anjos. O que são considerados anjos?

Seres com asas. Nem sempre são anjos.

Humanos. Poderiam ser mais do que são?



Fallen angel. Uma história que não nasceu para morrer alegre.








Prólogo - o Livro


Dois irmãos, um branco e outro negro. Uma eterna rivalidade que já causou e ainda irá causar várias guerras.

Guerras entre humanos. Guerras entre outras criaturas.

Anjos. Talvez. Mas e as criaturas com asas que não podiam ser chamadas de "anjos", o que elas são?

Espadas e lanças travam a batalha do Reino dos Céus.

O irmão branco, o guerreiro perfeito, o "favorito" de seu mestre de acordo com o irmão negro. Jamais perdeu uma batalha, mas isso não impedia seu irmão de sempre desafiá-lo novamente.

O irmão negro, o dono do poder misterioso, invejoso, sempre em busca da "perfeição" que seu irmão já atingira. Seus desejos o cegaram a ponto de cometer o ato proibido.

O irmão negro, em outra tentativa de vencer seu irmão, perdeu. Outros anjos riam dele, dizendo que era um péssimo espadachim. A fúria fez ele perder a razão. Forjou uma espada mortal para todos os anjos, exceto ele. A espada era feita de bronze puro, e dentro de sua lâmina estava um pouco do sangue do irmão negro. Esse sangue deu à espada seu poder destrutivo e a imunidade de seu dono com essa mesma lâmina.

Tentou novamente desafiar seu irmão, porém alguns anjos, os escolhidos por seu irmão para serem seus conselheiros, o deteram. O anjo mais velho dentre eles insultou o irmão negro, tentando convencê-lo de que era inútil continuar lutando.

A razão lhe abandonou novamente e cortou o peito do anjo. Com as espadas e lanças que todos usavam, mortes jamais ocorriam, mesmo ferindo pontos vitais. Porém a espada forjada pelo irmão negro matou o anjo do conselho.

O pânico se instalou entre os outros anjos conselheiros. Eles gritavam, uns pedindo ajuda, outros rogando pragas à espada de bronze. As nuvens embaixo deles, que antes eram brancas, viraram negras. Ouviram um trovão próximo.

O céu acima deles clareou e todos ouviram uma voz masculina grave pronunciar: "Quem ousou fazer tal ato repugnante? Gabriel! Venha até seu conselho imediatamente e execute a punição máxima em seu irmão."

Logo o irmão branco, ou Gabriel, estava no local. Avistou o corpo de seu conselheiro mais velho e lançou um olhar de repulsa a seu irmão. Estendeu a mão direita em direção da luz e uma espada de prata, com detalhes em ouro, surgiu. A espada, jamais vista em milênios, era conhecida como "A Espada do Castigo Final", forjada por seu mestre para poder ferir e matar a todos que desobedecessem a Lei das Nuvens.

Gabriel apontou a espada para seu irmão, que agora percebera o quão longe havia ido. O irmão negro chegou a pedir misericórdia a seu mestre, porém foi ignorado. Gabriel ordenou que ficasse de pé e olhasse em seus olhos.

"Ó criatura pecadora, cometeste o ato proibido pela Lei. Agora deverás ser punido. Permanecerás confinado abaixo do solo terrestre. A sentença é a punição máxima: exílio eterno do Reino dos Céus!"

Gabriel anunciou e cortou as asas de seu irmão.

O irmão negro gritou. Suas asas brancas foram tingidas de vermelho pelo próprio sangue. As nuvens abaixo de seus pés se abriram. Gabriel apontou para o ponto solo em que ele iria se chocar. O chão se abriu e o irmão negro adentrou no buraco. O chão e as nuvens se fecharam.

Gabriel embainhou a espada, se abaixou ao lado do corpo de seu conselheiro morto, recitou versos de alguma benção desconhecida e, com um estalar de dedos, ateou fogo no corpo.

Enquanto as nuvens voltavam ao seu estado normal, o irmão negro amaldiçoava seu irmão e seu antigo mestre. Ele jurou vingança.

Uma bela mulher, com cabelos pretos e lisos, que iam até sua cintura, olhos vermelhos, pele branca, usava um vestido roxo e branco do século XVII, sentada perto de uma vela, lia um livro.

Ela fechou o livro e olhou para seu anfitrião. Um homem de aparência jovem, com cabelos também pretos e lisos, franja e corte na altura do rosto irregulares, olhos negros, usava trajes típicos de um nobre do século XVII nas cores vermelho e preto. Estavam no subsolo.

- Então você é... - disse a mulher surpresa.

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